29 de ago. de 2014

Gracias

Pra que você não morra, tudo bem? Para que não respire, sinta. Um sentido sem dor ou melancolia um sorriso ou lágrimas inesperadas da existência e da busca por noites e dias de vidas e mais vida Um Elefante surdo, mudo e capaz de sumir Entre um ou outro encarte do Wally. Onde está que ainda não se escondeu. Enquanto suas vidas se trombam nos orifícios idiotas... O dia-a-dia é mais real que qualquer sentido Do político ao cachorro tentando transar com minha perna Numa paródia, estilo Rei Leão, Timão e Puma, Hatunamatata - Os seus problemas, você deve esquecer - Algo Disneylandia, como um feriado... Como se não tivesse problemas. Foda-se, deixe entrar um pouco de água no quintal A morte é engraçada, carpe diem, Carls Rogers, Wilian A eternidade é o futuro.

25 de mai. de 2013

Entre os dias de desperdício entre as cores e os sorrisos, uma manifestação diretamente sensorial. A busca pela sabotagem industrial ou a modernização do deserto, Um intenso estímulo, que por aqui é coadjuvante Uma sensação estranha para se perder entre as linhas e tintas de canetas tecnocolor. O inverno se infiltra em um cogumelo mexicano, de suas palavras listras de quadrados, cadeia de pensamento dentro de metros quadrados na modernidade de um movimento frenético dos cartões de crédito. O sucesso e a guerra, a propagação do desespero e do fim do mundo, das desavenças e das orgias assassinas de esquinas mal policiadas, em sinais vermelhos de sangue e preguiça.

19 de set. de 2012

Oi, quanto tempo...

Uma ideia num segundo e seu tempo multiplicado em milhões de razões. Os dedos e os olhos conversam entre esse e o outro mundo, o outro lado, o além de você. Atrás do chão despedaçando e dos versos de realidade indefinidos, a esperança é um soldado Forrest Gump que corre (run Forrest!) feito um desgovernado idiota, mesmo que sua mãe lhe diga que ele não faz idiotices. Mas se a besteira, o riso e toda a comédia humana é resultado das borboletas que batem suas asas pra lá e pra cá...a religião é meu partido e os servos são o povo, a massa, o poder nas mãos de todos...a democracia selvagem, o poder pelo poder, dinheiro e diversão, assalto a mão armada. Escuto no fone de ouvido drogas-xiados, músicas que relaxam...mas eu simulo e finjo que está tudo bem, enquanto os caminhos se refazem e perpetuam espécies.

29 de ago. de 2012

Em cima de uma pedra, atrás das ondas onde o mar pulsa sua angústia e pudor. Alguém grita lá de dentro da água suspirando salvação, os salva-vidas estão todos doentes, internados em manicômios surrealistas. Um escova os dentes com a areia da praia que encontra no bolso da short velho vermelho, outro mostra suas tatuagens dos 90 tubarões capturados no oceano índico. A vida realmente é algo sem volta...numa onda "a onda ainda quebra na praia", as pessoas correm pelo parques, os policiais já não salvam vida, prender é mais interessante. Manicômios ficou comum depois de 2016, com a liberação da maconha, as outras drogas potencializaram seu efeitos e os jovens de hoje em dia todos internados em seu próprio mundo. E aí me pergunto, se deveria pular e nadar até a África, ou se entre um olhar e outro uma sereia no canto escondido das rochas crie pernas e fuja comigo pra bem longe, outro planeta, Marte.

17 de abr. de 2012

Num sofá amarelo, a noite entra lentamente com o jornal nacional.
Na falta de leito, improviso, do outro lado o oceano os médicos endinheirados não em nada, che guevara.
Outro dia eu não tive tempo pra sentir o risco de um medo. Enquanto os prédios escureciam, pelas areias da praia, meu chinelo corroendo...lá de dentro da cabeça, entre o início, o fim e o meio.
O trevo de quatro folha, candidatados ao poder da cidade, prefeitura e gozação. No útero do feto fêmea já nasce o futuro tão futuro quando o próprio relógio.
Hoje ainda encontro índios nas ruas, também vejo que a Funai é igual bolsa família, cultura e dinheiro...amanhã o tempo fica firme, no sertão também...e na Bahia, emergência...sem chuva...15 graus em são paulo...e foda-se...eu estou dormindo.

21 de mar. de 2012

Com a cabeça aos leões e o rompimento das juntas, o corpo se decompõe na velocidade da luz.
O mundo oscila entre o inferno e o céu, os sentimentos são desperdiçados em pequenos tubos de conexões, vontades do além ou desespero de sentir o que não se pode ter naquele momento. Droga, digno de terapia, talvez um exército pra destruir todas as conexões do cérebro, um exército de cola de sapateiro, crack, cocaína, haxixe, lsd, heroína e esperança. Não! A droga realmente faz você virar seu pai, trancado numa casa, perto de um terreno baldio, as pessoas enterram seus sonhos em pequenas lajes, pequenas dúvidas, com seus orifícios soltos no céu, esperando pra que a abelha mais pontiaguda deposite suas moedas, suas fraquezas e cheiros.
Eu temia pelas cores que via naqueles olhos, eu amava saber que poderia estar fingindo a eternidade...quantos pecados escondidos, quanta vontade de devorar aquele ovo de páscoa de chocolate, aquela maldita esperança maltrata...e o coelho não consegue botar o ovo, o coelho nem existe, o outono chegou, as folhas despencam, o tempo escurece, está fresco, está melancólico, as mãos sangram...primeiro de abril, já não sei o que se passa...quando ela passa.

5 de dez. de 2011

11:37
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meio dia
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se o que vc quer é aquilo que pensa e faz....